Carioca, polêmico e com apelido de tenista: conheça mais sobre Guga, primeiro reforço do Fluminense
Contratado pelo Flu, lateral teve início promissor no Avaí e é visto como oportunidade de mercado
O primeiro reforço do Fluminense para 2023 tem apelido de famoso tenista brasileiro, é carioca e teve uma carreira marcada por polêmicas. Cláudio Rodrigues Gomes, mais conhecido como Guga, é um lateral-direito que teve um início promissor no Avaí, foi contratado pelo Atlético-MG por R$ 7,5 milhões no final de 2018 e acabou oscilando entre o time principal e os reservas do Galo nos últimos anos.
Com Brasileiro, Copa do Brasil e Supercopa do Brasil no currículo, Guga chega às Laranjeiras já tendo revelado sua torcida pelo rival, mas visto como uma grande oportunidade de mercado devido à idade, 24 anos, e por ter características ofensivas que Fernando Diniz gosta. . Mas isso já é do conhecimento da maioria dos que acompanham o futebol.
Para que o torcedor tricolor saiba um pouco mais sobre a primeira contratação do time para 2023, o ge conversou com jornalistas que acompanharam a carreira de Guga.
- Guga foi promovido ao profissional do Avaí em 2018 e rapidamente assumiu o título. A primeira prova de fogo do lateral foi justamente contra o Fluminense, em duelo válido pela terceira fase da Copa do Brasil. O Avaí levou a melhor nos dois jogos e avançou de fase. Ao longo da temporada, o lateral foi importante na campanha pelo acesso à Série A do Brasileiro. Do ponto de vista ofensivo, muito técnico e eficiente no ataque. Defensivamente, apresentou algumas dificuldades ao longo da época, recorda o jornalista.
Chegada ao Atlético-MG
As boas atuações no Avaí levaram Guga ao Atlético-MG. No final de 2018, o lateral-direito foi contratado por R$ 7,5 milhões. Por ter se destacado na Série B do Campeonato Brasileiro, o lateral chegou cercado de expectativas, como lembra o jornalista Fred Ribeiro, que acompanha o dia a dia do Atlético-MG pelo ge. Guga também acumula convocações para a seleção brasileira sub-23. - Guga chegou ao Atlético com grandes expectativas em 2019, após o Galo vender Emerson Royal para o Barcelona. Guga havia feito uma boa Série B pelo Avaí. Em sua primeira temporada, assumiu um elenco mal formado, mas que chegou às semifinais da Sul-Americana. Ele conquistou a vaga de titular, mas ainda precisava melhorar a parte defensiva da posição – Fred Ribeiro.
A polêmica que marcou a passagem
Em 2019, Guga se envolveu na maior polêmica de sua carreira. Concentrado para o jogo do Atlético-MG contra o Athletico-PR, pelo Campeonato Brasileiro, Guga comemorou o título do Flamengo na Copa Libertadores em um vídeo, que foi deletado posteriormente. O jogador foi afastado da concentração.
O episódio marcou a passagem do lateral em Minas Gerais. Entre altos e baixos, Guga participou das conquistas do Brasileiro e da Copa do Brasil de 2021, além da Supercopa do Brasil de 2022 contra o próprio Flamengo. Ele fez 157 jogos pelo Galo antes de ser anunciado pelo Fluminense.
- Com a chegada de Mariano no final de 2020, Guga passou a ser reserva, mas teve uma sequência de jogos e correspondeu quando foi chamado. Sua passagem pelo Atlético foi muito prejudicada pelo fato de ter vazado um vídeo dele comemorando o título da Libertadores de 2019 pelo Flamengo. Isso causou muito desgaste aos atleticanos, e Guga precisou “correr em dobro” para recuperar a confiança. Entre boas e más atuações, deixou o Galo com muitos títulos e em busca de um novo ambiente para ser protagonista – concluiu Fred Ribeiro.
Mas quando Cláudio Rodrigues Gomes virou Guga?
Quem revela é o próprio jogador. O apelido o acompanha desde criança, quando ainda jogava futsal, e foi inspirado, claro, no tenista Gustavo Kuerten pela semelhança de seus cabelos. - O apelido surgiu quando eu tinha cinco anos, jogando aqui no futsal do Rio, no Nogueira, meu primeiro técnico, Geraldo, não conseguia me chamar pelo nome, Cláudio, ele dizia que não combinava. Como eu tinha cabelo bem comprido, na época o Guga estava no auge no tênis. Ele disse: “Você parece o Guga, vou te chamar de Guga”. Ele acabou pegando. Hoje em dia nem meu pai, minha mãe, minha família e minha esposa me chamam pelo nome, é Guga, todo mundo só me chama de Guga – declarou o reforço fluminense em entrevista à FluTV.
Sucesso no Avaí e eliminação do Flu
Guga deu os primeiros passos no futebol profissional em 2018. De acordo com o jornalista Heitor Machado, que é setorista do Avaí no ge e acompanhou de perto o início da carreira do jogador, o lateral-direito surgiu com grandes expectativas.
Inclusive, ele participou da eliminação do Fluminense na Copa do Brasil daquele ano, quando a equipe catarinense conseguiu a classificação.
Bem-vindo a Rosário, cidade em que o passado de Messi é turismo
Comprar Camisa 3 do Fluminense
Por que a camisa do Cruzeiro Home é uma das mais vendidas no Brasil